segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


2013
 A G U A R D E M ! ! !

Ato único
Cena I

NOITE
Num espaço neutro a luz abre sobre a figura da mãe (imagem do subconsciente de Lídia) A mãe tem uma presença de muita força e domínio sobre Lídia. Ela fará notar sua presença repressora todas as vezes que o diálogo focaliza traumas, medos e insegurança de Lídia. Sua interferência se fará através de sons marcadamente violentos. Por ser uma imagem de subconsciente (portanto não existindo na realidade da ação) em momento alguém a atenção se voltará a ela. Mas, como um "Deus" estará determinando as ações de Lídia. Lídia está sentada num sofá (quase em posição de feto) Escuta uma música de fossa, bebe... sente uma grande solidão.
De repente a campainha toca, Lídia vai abrir a porta.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Conhecendo a produção - Damares Braga Nunes




Aos 13 anos, por incentivo de amigos tive minha primeira aula de teatro  no colégio onde cursava o ensino fundamental. Desse dia pra cá não parei mais. Não foi fácil, enfrentei preconceito de familiares religiosos, vivi de pesquisa em internet, li muitos livros, conversava com pessoas mais experientes, fiz cursos gratuitos de teatro escondido (pois não tinha condições financeiras nem como trabalhar por conta da minha idade e minha família não aprovava o teatro na minha educação), até que chegou o momento que nada me segurou e estou aqui pela força dos meus amigos e das pessoas que acreditaram em mim, quanto pelo meu esforço e dedicação.
O verdadeiro profissional é aquele que topa qualquer parada, independente do seu personagem ou do gênero, já fiz comédia, drama, pantomima, entre tantos outros. Amei atuar em todos eles.
Fazer teatro apenas por fazer não rola, tenho que me divertir e aprender. Participei por dois anos da “Paixão de Cristo” de Casa Amarela (Recife-PE) e aprendi que não devo ser apenas uma na multidão, mas devo chocar as pessoas na busca dos meus ideais.
O grupo Vozes da coxia para mim é mais que uma escola onde aprendo fazendo, na prática, é um modo novo de derrubar velhos tabus, de inovar, reestruturar o que estava se perdendo, gerar oportunidades a tantos talentos de nossa arte que estão sendo deixado para traz por inconseqüência de certas doutrinas retrógadas.
Espero que todos os trabalhos desenvolvidos pelo Vozes da Coxia traga um aprendizado novo, que o grupo possa levar o amor das artes cênicas até nos lugares mais escassos de cultura e que cada oportunidade gerada ao público de nos prestigiar com sua presença ou a um profissional de atuar e trabalhar conosco, seja ímpar e sobretudo inesquecível.





“Um dia me falaram que sonhar é como voar, me aconselharam a não voar muito alto, pois maior seria minha queda, porém esqueceram de perguntar se eu tinha medo de cair!” (Damares Braga Nunes)

Conhecendo a produção - Paulo Ricci


Não lembro exatamente a idade, mas desde criança já existia em mim uma vontade enorme de seguir a área artística, sempre fazia cursos livres de teatro em algumas escolas da prefeitura. Na época minha família não aceitava a minha escolha, então procurava os cursos por vontade própria e muitas vezes escondido da minha mãe. Muitas vezes não conseguia concluir o curso por que minha mãe sempre descobria e me impedia de fazer. Comecei ingressar mesmo na área em 2004 quando viajei para o Rio de Janeiro, onde atuei em peças, uma delas dirigido pela diretora da Rede Globo Cininha de Paula, onde aprendi com todas as ferramentas a arte de representar. Fiz outros cursos livres que ao longo do tempo fui tendo mais gosto em poder seguir no meu objetivo. Voltei para o Recife em 2008, mas só em 2010 apresentei minha primeira peça na cidade profissionalmente texto do grande amigo Marcos Galinari, “ TODAS AS VEZES QUE EU TE AMEI, apresentado no teatro Apolo. Hoje continuo morando na terrinha e sigo com os trabalhos no teatro junto com o grupo.
Não tenho um gênero definido, e acho que não terei essa definição, gosto de atuar e se o texto for bom melhor ainda, topo na hora.
Vou crescendo e aprendendo muitas coisas com o personagem, muitas vezes você se identifica e guarda aquela mensagem que mais lhe chamou atenção. É muito legal esta coisa de você atuar passando uma mensagem para a platéia e ao mesmo tempo você torna espectador. Gosto desta troca.
O Vozes da Coxia, para mim, é uma escola onde colocamos em prática tudo o que aprendemos na curta carreira que começamos lá trás. Muita coisa ainda para aprender e executar. É como o próprio nome diz...Vozes da Coxia... pra mim um grito de liberdade. 



"Nunca desistir dos objetivos e ter os pés firmes e seguir caminhando sempre". (Paulo Ricci)